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Foto do escritorDra. Danielle Tavares

Monkeypox

Atualizado: 28 de mar. de 2023



Monkeypox (varíola dos macacos) é uma infecção causada por um vírus que infecta animais e raramente os humanos, é endêmica na África Central e Ocidental. Casos fora dessa região geralmente estão relacionados a viagens internacionais ou animais importados. No entanto, em maio de 2022, vários casos de varíola dos macacos foram relatados em áreas não endêmicas.


O monkeypox foi isolado pela primeira vez no final da década de 1950 de uma colônia de macacos doentes. É do mesmo gênero dos vírus da varíola (agente causador da varíola) e vaccinia (o vírus usado na vacina contra a varíola). Existem dois tipos monkeypox: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo clone da África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é autolimitada (que não exige tratamento).


O primeiro caso em humano foi registrado em 1970 na República Democrática do Congo, durante um período de esforços para eliminar a varíola humana. O vírus circula na África por causa dos animais locais, mas eventualmente casos são exportados para outros continentes.


Caracteriza-se por inicio súbito de lesões em mucosa e/ou erupção cutânea aguda (lesões profundas e bem circunscritas, muitas vezes com umbilicação central), única ou múltiplas, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou proctite (por exemplo, dor anorretal, sangramento), e/ou edema peniano, podendo estar associada a outros sinais e sintomas. As crostas podem demorar uma semana ou mais até cair espontaneamente.

A transmissão acontece após o contato com pele lesionada ou fluidos corporais de pessoas infectadas e com objetos ou superfícies contaminadas. Todo caso suspeito, confirmado ou provável deve realizar isolamento domiciliar imediato. A maioria dos casos são leves e moderados. Os sinais e sintomas podem durar de 2 a 4 semanas, e o paciente deve ficar em isolamento até ser descartada a doença ou a erupção tenha cicatrizado completamente e nova camada de pele se forme.


Não há tratamento específico para monkeypox. Assim, devem ser adotadas medidas de suporte clínico que envolvem manejo da dor e do prurido, cuidados de higiene na área afetada e manutenção do balanço hidroeletrolítico. A maioria dos casos apresenta sintomas leves e moderados. Em casos graves, com comprometimento pulmonar, o oxigênio suplementar pode ser necessário. Na presença de infecções bacterianas secundárias às lesões de pele, deve-se considerar antibioticoterapia.

Pode estar sob risco de exposição qualquer pessoa que tenha contato com alguém acometido pela doença. Os grupos vulneráveis são as pessoas imunossuprimidas, gestantes e crianças.

Os profissionais de saúde que assistem paciente com quadro clínico suspeito ou confirmado de monkeypox ou que manuseiam amostras biológicas para diagnóstico devem utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual:

• Máscara de proteção respiratória do tipo N95 ou similar

• Avental descartável

• Proteção dos olhos ou protetor facial

• Luvas descartáveis



 

Fonte: Ministério da Saúde





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