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Livre-se da Candidíase Vulvovaginal Recorrente de Uma Vez Por Todas!

  • Foto do escritor: Dra. Danielle Tavares
    Dra. Danielle Tavares
  • 21 de jan.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de mar.

A candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) é aquela visita indesejada que insiste em voltar. Quem já passou por isso sabe: coceira, ardor e desconforto são sintomas que podem transformar o dia a dia em um verdadeiro incômodo. Mas calma! O caminho para o alívio existe.


A ilustração mostra uma mulher com expressão pensativa ao lado de quatro ícones circulares relacionados à saúde íntima feminina. Os ícones representam produtos e hábitos de higiene, como sabonete líquido, toalhas ou lenços umedecidos, roupas íntimas e região pélvica. O fundo rosa com elementos florais transmite um tom delicado e feminino. A imagem pode ser usada para abordar cuidados íntimos, prevenção de infecções ou boas práticas de higiene feminina.

Mitos que não ajudam (e podem piorar!)

Desesperada para acabar com os sintomas, muita gente recorre a soluções caseiras como iogurte ou vinagre. Mas a verdade é que esses métodos só trazem um alívio temporário e podem não tratar o problema de verdade.

O mesmo vale para produtos vendidos sem receita, como probióticos vaginais e prebóticos. Além de ineficazes quando utilizados de forma inadequada, eles podem até agravar os sintomas.

Já os cremes antifúngicos usados em excesso podem causar efeitos colaterais indesejados, como inchaço, irritação e dor crônica na região.

E sobre o famoso ácido bórico? Embora muita gente fale dele, a ciência ainda não encontrou evidências robustas para recomendá-lo.


O caminho certo para se livrar da CVVR

Se você quer uma solução real, o primeiro passo é ajustar hábitos que podem estar favorecendo a recorrência:


  • Diga adeus às roupas sintéticas e apertadas;

  • Evite sabonetes perfumados e outros irritantes locais;

  • Prefira hidratantes à base de água para a região íntima.


Outros fatores como uso de anticoncepcionais hormonais, diabetes não controlada e uso prolongado de antibóticos podem aumentar o risco de recorrência. Se possível, converse com seu médico sobre alternativas.


E o tratamento? A ciência tem a resposta!

Um estudo com 343 mulheres mostrou que o tratamento médico oral trouxe resultados muito melhores do que o placebo (tratamento sem efeito real, mas que pode fazer a pessoa se sentir melhor porque ela acredita que funciona):


  • Em seis meses, 90,8% das mulheres tratadas estavam sem sintomas, contra apenas 35,9% do grupo placebo;

  • Seis meses após o fim do tratamento, 42,9% das mulheres tratadas continuavam sem sintomas, comparado a 21,9% do grupo placebo;

  • O tempo médio para uma nova crise foi de 10,2 meses para quem recebeu tratamento, contra apenas 4 meses para quem não tratou corretamente.


Outro estudo recente mostrou que mulheres que buscaram tratamento médico tiveram um alívio significativo em 84,4% dos casos!


E depois do tratamento, acabou?

Infelizmente, a CVVR pode ser teimosa. Entre as mulheres que fizeram o tratamento completo, 77% conseguiram finalizá-lo corretamente, mas 61% tiveram pelo menos uma recaída após o fim da terapia.


Por isso, em alguns casos, são necessários esquemas de manutenção por meses para evitar novas crises.


Conclusão: a solução está na ciência!

A candidíase vulvovaginal recorrente é um problema real e frequente, mas também tem solução. Buscar ajuda médica e seguir um tratamento adequado é a melhor forma de controlar e evitar novas crises.

Se você sofre com isso, lembre-se: você não está sozinha, e a ciência tem um caminho comprovado para o seu alívio!

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